Se você sofre constantemente com intestino preso, saiba, antes de tudo, que não está sozinho. Esse desequilíbrio atinge grande parte das pessoas em alguma altura da vida, em especial, as mulheres.
Mas é importante entender que uma boa saúde intestinal é o primeiro passo para garantir a saúde completa. Isso porque é no intestino que a absorção dos nutrientes efetivamente acontece, o que influencia diretamente a nossa nutrição.
Além disso, o intestino é responsável pela produção de muitos compostos ligados à imunidade, assim como neurotransmissores responsáveis pela estabilidade do humor. Um intestino saudável é, portanto, fundamental para a nutrição, desintoxicação e saúde mental.
Quando o intestino é considerado preso? O que é intestino preso?
O intestino preso nada mais é do que certa dificuldade em evacuar ou ainda aquela sensação de que a evacuação não foi completa, o que também pode causar o surgimento de cólicas, inchaço e endurecimento das fezes.
A frequência evacuatória varia de pessoa a pessoa, mas é importante saber que o normal seria evacuar todos os dias.
Dois ou três dias sem ir ao banheiro já caracterizam um intestino trancado.Veja neste artigo algumas medidas que podem ajudá-lo a melhorar de uma vez por todas essa questão.
Evite o consumo de alimentos industrializados
Alimentos processados e embalados são naturalmente pobres em fibras, enzimas e nutrientes e ricos em substâncias químicas como corantes e conservantes.
Com isso, não só não contribuem como também prejudicam todo o funcionamento e a saúde intestinal.
Tome mais água
Ter o hábito de tomar água com frequência é o primeiro passo para combater o intestino preso. Isso porque a água é responsável por hidratar o bolo fecal, evitando o ressecamento das fezes e facilitando o trânsito intestinal.
Procure tomar 1 copo de água a cada 2 horas.
Aumente a ingestão de fibras
As fibras são fundamentais para o aumento do peristaltismo (movimentos intestinais que levam à evacuação), além de atuar na formação do bolo fecal.
Veja alguns alimentos ricos em fibras que podem e devem ser consumidos diariamente:
- Frutas como kiwi, mamão, abacate e ameixa;
- Vegetais como folhas variadas (com o talo sempre que possível – couve, brócolis, couve-flor, quiabo, vagem, repolho);
- Sementes como chia, linhaça, semente de abóbora e girassol;
- Farelos como aveia, quinoa, psylium e amaranto;
- Leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico;
- Batata-doce, inhame e abóbora.
Aumente o consumo de gorduras boas
Tão importante quanto as fibras e a água, o consumo adequado de gorduras boas também ajuda na hidratação das fezes, facilitando seu trânsito.
E quais gorduras são essas?
As presentes em alimentos como abacate, azeite, castanhas, óleo de coco e as gorduras naturais dos alimentos.
Diminua o consumo de açúcar e farinha branca
O consumo excessivo de açúcar e alimentos feitos à base de farinha branca contribui para o crescimento de bactérias e fungos no intestino, resultando em prisão de ventre.
Além disso, o açúcar e a farinha branca são pobres em fibras e minerais, não trazendo nenhum benefício nutricional ao organismo.
Invista em alimentos prebióticos
Você já ouviu falar nos alimentos prebióticos?
Eles são alimentos, ou até bebidas, que servem de alimento para as bactérias boas do nosso organismo (lactobacilos ou bifidobactérias) e ajudam a manter o equilíbrio intestinal. Alguns alimentos prebióticos que você pode acrescentar a sua alimentação são:
- Biomassa de banana verde;
- Kefir e kombucha;
- Iogurte;
- Alimentos fermentados.
Investigue possíveis desequilíbrios
Hipotireoidismo, diabetes, depressão e candidíase, por exemplo, são condições que podem alterar o funcionamento intestinal, deixando-o mais lento.
É importante investigar e, se for o caso, tratar adequadamente essas disfunções.
Considere intolerâncias alimentares individuais
Algumas pessoas têm intolerâncias alimentares desconhecidas, que acabam trazendo inflamações e desequilíbrios intestinais.
É importante analisar com um profissional de saúde, seja com exames específicos, seja com análise da dieta, para determinar se existem e quais são.
O consumo frequente de alimentos que não digerimos bem pode também afetar a saúde intestinal como um todo.
Reflita sobre o seu nível de stress
O intestino é um órgão com um “sistema nervoso próprio”, por isso, é considerado nosso segundo cérebro.
O aumento do estresse tem naturalmente uma grande influência no seu funcionamento. Saiba que reduzir os níveis de stress do seu dia a dia é uma medida fundamental para sua saúde, especialmente para a saúde intestinal.
Terapia, meditação, yoga, trabalhar menos e estar mais perto da natureza – tudo isso pode ajudar. Avalie individualmente o que funciona melhor para você.
Espero que tenha gostado dessas dicas e que elas tenham ajudado você a mudar alguns hábitos. Mas se mesmo com essas medidas o intestino trancado for algo frequente em sua vida, recomendo que procure um profissional de saúde para um acompanhamento personalizado.
Se, em um primeiro momento, a constipação é apenas um incômodo no dia a dia, a longo prazo é um desequilíbrio que pode trazer consequências mais sérias.
Portanto, fique atento e não hesite em buscar ajuda 😉
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